terça-feira, 24 de janeiro de 2012

VOCÊ É O MÁXIMO E VOCÊ PODE MUDAR O MUNDO !!!


É disto que estou falando, este é o proposto por mim !!
Vamos fazer nosso melhor e mudar o ciclo, fazendo nosso melhor para os outros, eles irão dar o melhor deles  aos que estão ao seu redor e assim sucessivamente até que o amor que passamos volte para nós !!!
Vamos buscar uma nova sociedade, uma ordem neste mundo !!!

Afinal, VOCÊ É O MÁXIMO E VOCÊ PODE MUDAR O MUNDO !!!



SEJA GRANDE, e me ajude a disseminar a ideia de um mundo SEM DINHEIRO, não tenha medo de que o mundo "moderno acabe" AFINAL CADA SER HUMANO É O MÁXIMO, GRANDIOSO E PODEROSO, não tenha medo deste poder. Use-o para mudar o mundo!!
Podemos ter um mundo melhor, mais igualitário, em que todos podem sorrir, ser lembrados, ser amados e com uma vida mais confortável, só precisamos acreditar mais em nós mesmos e não ficarmos sendo subjugados por um sistema capitalista que somente nos divide nos tornando infelizes, iludidos e solitários. 

Olhe para o proximo e o ama como você se ama, como ama seus filhos e como ama sua família e meio social, esqueça o statos de uma profissão, de uma classe social e esqueça os esteriótipos dados pelo mundo moderno para julgar e gerar preconceitos.

Veja este exemplo de como não podemos agir :

'Fingi ser gari por 8 anos e vivi como um ser invisível' 

Psicólogo varreu as ruas da USP para concluir sua tese de mestrado da
'invisibilidade pública'. Ele comprovou que, em geral, as pessoas
enxergam apenas a função social do outro. Quem não está bem posicionado
sob esse critério, vira mera sombra social. 

Plínio Delphino, Diário de São Paulo.

O psicólogo social Fernando Braga da Costa vestiu uniforme e trabalhou
oito anos como gari, varrendo ruas da Universidade de São Paulo. Ali,
constatou que, ao olhar da maioria, os trabalhadores braçais são 'seres
invisíveis, sem nome'. Em sua tese de mestrado, pela USP, conseguiu
comprovar a existência da 'invisibilidade pública', ou seja, uma
percepção humana totalmente prejudicada e condicionada à divisão
social do trabalho, onde enxerga-se somente a função e não a pessoa.
Braga trabalhava apenas meio período como gari, não recebia o salário de
R$ 400 como os colegas de vassoura, mas garante que teve a maior lição
de sua vida:

'Descobri que um simples bom dia, que nunca recebi como gari, pode
significar um sopro de vida, um sinal da própria existência', explica o
pesquisador.

O psicólogo sentiu na pele o que é ser tratado como um objeto e não
como um ser humano. 'Professores que me abraçavam nos corredores da USP
passavam por mim, não me reconheciam por causa do uniforme. Às vezes,
esbarravam no meu ombro e, sem ao menos pedir desculpas, seguiam me
ignorando, como se tivessem encostado em um poste, ou em um orelhão',
diz.
No primeiro dia de trabalho paramos pro café. Eles colocaram uma
garrafa térmica sobre uma plataforma de concreto. Só que não tinha
caneca. Havia um clima estranho no ar, eu era um sujeito vindo de outra
classe, varrendo rua com eles. Os garis mal conversavam comigo, alguns
se aproximavam para ensinar o serviço. Um deles foi até o latão de lixo
pegou duas latinhas de refrigerante cortou as latinhas pela metade e
serviu o café ali, na latinha suja e grudenta. E como a gente estava num
grupo grande, esperei que eles se servissem primeiro. Eu nunca apreciei
o sabor do café. Mas, intuitivamente, senti que deveria tomá-lo, e
claro, não livre de sensações ruins. Afinal, o cara tirou as latinhas de
refrigerante de dentro de uma lixeira, que tem sujeira, tem formiga, tem
barata, tem de tudo. No momento em que empunhei a caneca improvisada,
parece que todo mundo parou para assistir à cena, como se perguntasse:
'E aí, o jovem rico vai se sujeitar a beber nessa caneca?' E eu bebi.
Imediatamente a ansiedade parece que evaporou. Eles passaram a conversar
comigo, a contar piada, brincar.

O que você sentiu na pele, trabalhando como gari?
Uma vez, um dos garis me convidou pra almoçar no bandejão central. Aí
eu entrei no Instituto de Psicologia para pegar dinheiro, passei pelo
andar térreo, subi escada, passei pelo segundo andar, passei na
biblioteca, desci a escada, passei em frente ao centro acadêmico, passei
em frente a lanchonete, tinha muita gente conhecida. Eu fiz todo esse
trajeto e ninguém em absoluto me viu. Eu tive uma sensação muito ruim. O
meu corpo tremia como se eu não o dominasse, uma angustia, e a tampa da
cabeça era como se ardesse, como se eu tivesse sido sugado. Fui almoçar,
não senti o gosto da comida e voltei para o trabalho atordoado.

E depois de oito anos trabalhando como gari? Isso mudou?
Fui me habituando a isso, assim como eles vão se habituando também a
situações pouco saudáveis. Então, quando eu via um professor se
aproximando - professor meu - até parava de varrer, porque ele ia passar
por mim, podia trocar uma idéia, mas o pessoal passava como se tivesse
passando por um poste, uma árvore, um orelhão.

E quando você volta para casa, para seu mundo real?
Eu choro. É muito triste, porque, a partir do instante em que você está
inserido nessa condição psicossocial, não se esquece jamais. Acredito
que essa experiência me deixou curado da minha doença burguesa. Esses
homens hoje são meus amigos. Conheço a família deles, freqüento a casa
deles nas periferias. Mudei. Nunca deixo de cumprimentar um trabalhador.
Faço questão de o trabalhador saber que eu sei que ele existe. Eles são
tratados pior do que um animal doméstico, que sempre é chamado pelo
nome. São tratados como se fossem uma 'COISA'.

sábado, 21 de janeiro de 2012

O tão falado ano de 2012 - um momento de conscientização.

O tão falado ano de 2012 - um momento de conscientização.



O ano de 2012, tão falado por filmes e profecias, por ser o “fim do mundo” não se trata disto, mas sim o fim de um ciclo previsto pelos maias e a meu ver, mais precisamente, é o momento onde todos nós conseguimos vislumbrar o colapso de um sistema que esta fadado ao fracasso para gerar a alegria de poucos, o sistema capitalismo, e esta mudança de paradigma é algo necessário.



Como já podemos aferia, através de estatísticas, temos 7 bilhões de habitantes  no mundo, neste momento, e a sociedade moderna alcançou um nível de tecnologia e de consciência diferenciada. Onde já acreditamos mais no amor, somos capazes de trabalhar por prazer, buscamos ajudar e respeitar o próximo, dentre tantas outras coisas boas que podemos fazer.
Porém, ainda há uma grande dificuldade de se colocar em prática tais vontades de se fazer o bem, visto que, muitos não conseguiram evoluir por estarem estagnados a uma situação ilusória e manipulada pelos que estão no topo, que se esforção para manter a sociedade menos privilegiada ignorante de seu poder de pensamento e reação, e os que já conseguiram uma situação melhor e com isso vislumbram o mundo de uma ótica diferencia, estes, também ainda têm dificuldades de colocar em prática o seu amor ao próximo, pois aqueles que estão no topo, também o manipulam de forma a fazer com que os homens se mantenhão em trabalhos árduos de jornadas excessivas e assim estes não consigam tempo para por o amor em prática ou quando o fazem colocam apenas pouco tempo de suas vidas naqueles atos.
Portanto, devemos todos vislumbrar este como o momento em que o futuro chegou e, com isso, podemos “virar a mesa” fazendo todos o melhor de nós uns pelos outros.
Precisamos achar uma solução realmente igualitária, onde, poderemos dividir melhor as jornadas de trabalho de forma que não fique pesado para ninguém e que não seja, a cultura e a educação algo para poucos.

Como fazer isto? Eu tenho uma singela opinião que se traduz na forma de vida que temos hoje e sei que parece impossível, mas se baixarmos nossas defesas veremos que esta é a forma normal de vida dos animais neste planeta.

Minha ideologia não se iguala a nenhum sistema já tentado neste planeta, anteriormente, visto que, todos tiveram suas funções e angariaram conhecimento e experiências aos seres humanos, que estamos em constante evolução.

Logo, a meu ver se nós conseguíssemos retirar a figura do dinheiro como moeda de troca e colocássemos no lugar o ALTRUISMO, puro e simplesmente, de forma que todos cumpram seu papel no mundo através do seu trabalho e da busca pela evolução do próximo.



Teríamos ainda uma sociedade moderna e com constantes evoluções tecnológicas? Claro, já que, podemos ver aonde chegamos com poucos pensadores, se vislumbrarmos uma sociedade com 7 bilhões de pensadores e estando estes 7 bilhões de pessoas trabalhando em prol de FAZER o MELHOR para o próximo, fazendo assim, com que, este viva melhor. Ora, com esta mudança de paradigmas teremos uma sociedade muito além da que temos atualmente, pense um pouco, e ainda, conseguiremos por fim a muitas desgraças que estão presentes neste planeta atualmente, sendo que muitas delas estão maquiadas e outras saltam aos olhos.
Poríamos fim nos produtos que nos fazem doentes e que só são produzidos visando o lucro, pois este produtos serão produzidos da melhor forma possível para os que o usarem, já que, todos na linha de produção iriam fazer produtos de qualidade e duráveis. Poremos fim ao grande numero de drogados, traficantes, prostituições e outros problemas de exclusão social, pois este não terão mais as “portas fechadas” e nem o “mundo lhes passarão por cima” a ponto de se revoltarem contra o sistema e descontarem nele próprios e nos que conseguiram acessão.
No entanto, se continuarmos com a concepção atual estamos fadados ao fracasso, pois aumentará o numero de pessoas com disfunções psíquicas por serem excluídas da sociedade, aumentando o numero de drogados (como as grandes cracolândias, onde, não há distinção de credo, cor, status social e outras analises de estereótipos), aumentará, ainda, o numero de sujeitos deprimidos, solitários, estressados e doentes.
Como disse, anteriormente, esta nova forma de vida entra em equilíbrio com a mãe natureza e pode ser encontrada em diversos outras espécies animais como as formigas que trabalham, como os morcegos que se ajudam, as abelhas que constroem suas colmeias, os pinguins que se esquentam, e por ai vai. Assim poderemos não matar o planeta terra e ainda viveremos de uma forma muitíssimo melhor, pois estaremos em equilíbrio.
Ai surge a pergunta: - o ser humano continuará a trabalhar mesmo sem ganhar dinheiro ? Sim, pois cada um fará o seu trabalho com prazer, pois estará fazendo o que ama de fato e para quem eles amam, que são eles mesmos. Pois o que se trata do próximo se não a nós mesmos? Pense, se eu der tudo de mim para outras pessoas eu terei de volta tudo o que 7 bilhões de pessoas podem fazer por mim e por todos nós. E voltando a questão do trabalho, a evolução, a curiosidade, e a busca pelo novo esta na essência do ser humano, pois só assim poderemos explicar uma mudança do homem primitivo (que não tinha salario) para o homem de hoje.
Citarei alguns parágrafos de textos, muito sábios que exemplificam esta forma de pensar:
“Assim ocorre com aquele que encara a vida terrena do ponto de vista da vida futura: a Humanidade, como as estrelas do firmamento, perde-se na imensidão. Percebe, então, que grandes e pequenos se confundem como formigas sobre um monte de terra; que proletários e soberanos são da mesma estatura, e lamenta que essas criaturas frágeis e transitórias se preocupem tanto para conseguir um lugar que os eleve tão pouco e que por tão pouco tempo conservarão. Assim é que a importância atribuída aos bens terrenos está sempre na razão inversa da fé na vida futura.
Se for desse modo, ninguém mais se ocupando das coisas da TERRA (leia-se das coisas do meio ambiente, do planeta, do nosso lugar tão especial), tudo correrá perigo, é o que se pode pensar. Mas não é assim. INSTINTIVAMENTE, O HOMEM PROCURA O SEU BEM-ESTAR e, mesmo tendo a certeza de só ficar num lugar por pouco tempo, ele ainda quererá ESTAR O MELHOR POSSÍVEL. Não há ninguém que, achando um espinho debaixo da mão, não o tire para não se picar. Portanto, A PROCURA PELO BEM-ESTAR FORÇA O HOMEM A MELHORAR TODAS AS COISAS, IMPULSIONADO QUE É PELO INSTINTO DO PROGRESSO E DA CONSERVAÇÃO, QUE ESTA NAS LEIS NATURAIS. ELE TRABALHA, portanto, POR NECESSIDADE, POR GOSTO E DEVER, e com isso realiza os planos da Providencia, que o colocou na Terra com esse objetivo.”



Em suma, precisamos evoluir para não nos mantermos estagnados como esta a sociedade no momento, e este estado em que nos encontramos não há como se vislumbrar uma evolução e somente uma regressão social, logo, vamos cada um começar a fazer nossas partes sendo mais altruístas e plantando esta semente no pensamento de todos, pois a hora da mudança esta para chegar e quanto mais adeptos mais fácil será de mudarmos este paradigma social, em busca de um novo ciclo que esta por se encerrar.






sábado, 7 de janeiro de 2012

David Harvey e o enigma do capital




Título: O enigma do capital
Título Original: The enigma of capital: and the crises of capitalism
Subtítulo: e as crises do capitalismo
Autor(a): David Harvey
Tradutor(a): João Alexandre Peschanski
Páginas: 240
Ano de publicação: 2011



“O Partido de Wall Street teve seu tempo e falhou miseravelmente. Como construir uma alternativa a partir de sua ruína é tanto uma oportunidade imperdível quanto uma obrigação que nenhum de nós pode ou deveria jamais procurar evitar.” É com essa máxima que o geógrafo acadêmico mais citado do mundo, David Harvey, inicia seu novo livro, O enigma do capital: e as crises do capitalismo, o primeiro de sua autoria a ser lançado pela Boitempo Editorial. 

Harvey parte da análise da crise do subprime imobiliário de 2008 para demonstrar que, apesar de seu alcance e tamanho, ela não difere das crises passadas. Para tanto, o autor estuda as condições necessárias para a acumulação do capital e utiliza rigoroso arsenal teórico ao expor o papel fundamental que as crises têm na reprodução do capitalismo e os riscos sistêmicos de longo prazo que o capital representa para a vida no planeta. 

Riscos sistêmicos estes, inerentes ao capitalismo de livre mercado, que os economistas não foram capazes de compreender quando a crise estourou e até hoje parecem não ter ideia do que são ou do que fazer com eles. “Quando os políticos e economistas especializados parecem tão inconscientes e indiferentes à propensão do capitalismo a crises, quando tão alegremente ignoram os sinais de alerta a seu redor e chamam os anos de volatilidade e turbulência iniciados nos anos 1990 de ‘a grande moderação’, então o cidadão comum pode ser perdoado por ter tão pouca compreensão em relação ao que o atinge quando eclode uma crise e tão pouca confiança nas explicações dos especialistas que lhe são oferecidas”, afirma o autor.

Nem sempre, porém, houve essa cegueira generalizada entre os economistas. Segundo Harvey, nos primeiros anos do capitalismo, economistas políticos de todos os matizes se esforçaram para entender os fluxos do capital, mas nos últimos tempos se afastaram do exercício de compreensão crítica para construir modelos matemáticos sofisticados, investigar planilhas e analisar dados sem fim. Qualquer concepção do caráter sistêmico desses fluxos foi perdida sob um monte de papéis, relatórios e previsões.

Com uma capacidade analítica singular, Harvey dirige-se de forma didática e acessível ao leitor pouco familiarizado com o jargão econômico ou marxista, sem ser simplista. Por meio da construção detalhada de cada conceito, torna a leitura gradativamente mais complexa na medida em que uma maior articulação é necessária para explicar a dinâmica do fluxo do capital, seus caminhos sinuosos e sua estranha lógica de comportamento, tarefa fundamental para explicar as condições em que vivemos atualmente.

O enigma do capital: e as crises do capitalismo desnuda as razões para o fracasso da sociedade de “livre mercado”, jogando por terra o argumento de que a crise financeira mundial, que começou em 2008 e está longe de acabar, não tenha precedentes. “Tento restaurar algum entendimento sobre o que o fluxo do capital representa. Se conseguirmos alcançar uma compreensão melhor das perturbações e da destruição a que agora estamos todos expostos, poderemos começar a saber o que fazer”, conclui o autor.

Trecho do livro

“O capital é o sangue que flui através do corpo político de todas as sociedades que chamamos de capitalistas, espalhando-se, às vezes como um filete e outras vezes como uma inundação, em cada canto e recanto do mundo habitado. É graças a esse fluxo que nós, que vivemos no capitalismo, adquirimos nosso pão de cada dia, assim como nossas casas, carros, telefones celulares, camisas, sapatos e todos os outros bens necessários para garantir nossa vida no dia a dia. A riqueza a partir da qual muitos dos serviços que nos apoiam, entretêm, educam, ressuscitam ou purificam são fornecidos é criada por meio desses fluxos. Ao tributar esse fluxo os Estados aumentam seu poder, sua força militar e sua capacidade de assegurar um padrão de vida adequado a seus cidadãos. Se interrompemos, retardamos ou, pior, suspendemos o fluxo, deparamo-nos com uma crise do capitalismo em que o cotidiano não pode mais continuar no estilo a que estamos acostumados.”

“Ao longo dos últimos quarenta anos os quadros institucionais organizados de tal resistência à descivilização do capital foram destruídos, deixando para trás uma estranha mistura de velhas e novas instituições, que tem dificuldades em articular uma oposição coesa e um programa alternativo coerente. Esta é uma situação que prenuncia uma situação de dificuldades tanto para o capital quanto para o povo. Isso leva a uma política de après moi le déluge, em que os ricos fantasiam que podem flutuar com segurança em suas arcas bem armadas e bem aprovisionadas (é isso o que a aquisição de terras globais significa?), deixando o resto de nós com o dilúvio. Mas o rico não pode ter a esperança de flutuar sobre o mundo que o capital fez porque agora literalmente não há lugar algum para se esconder.”

Sobre o autor

David Harvey é um dos marxistas mais influentes da atualidade, reconhecido internacionalmente por seu trabalho de vanguarda na análise geográfica das dinâmicas do capital. É professor de antropologia da pós-graduação da Universidade da Cidade de Nova York (The City University of New York – Cuny) na qual leciona desde 2001. Foi também professor de geografia nas universidades Johns Hopkins e Oxford. Seu livro Condição pós-moderna (Loyola, 1992) foi apontado pelo Independent como um dos 50 trabalhos mais importantes de não ficção publicados desde a Segunda Guerra Mundial. Seus livros mais recentes, além de O enigma do capital (Boitempo), são: A Companion to Marx’s Capital (Boitempo, no prelo) e O novo imperialismo (São Paulo, Loyola, 2004).



http://www.boitempoeditorial.com.br/livro_completo.php?isbn=978-85-7559-184-0

SISTEMAS E SUAS FUNÇÕES.






O CAPITALISMO tem seu início na Europa. Suas características aparecem desde a baixa idade média (do século XI ao XV) com a transferência do centro da vida econômica social e política dos feudos para a cidade. O feudalismo passava por uma grave crise decorrente da catástrofe demográfica causada pela Peste Negra que dizimou 40% da população européia e pela fome que assolava o povo. Já com o comércio reativado pelas Cruzadas(do século XI ao XII), a Europa passou por um intenso desenvolvimento urbano e comercial e, conseqüentemente, as relações de produção capitalistas se multiplicaram, minando as bases do feudalismo. Na Idade Moderna, os reis expandem seu poderio econômico e político através do mercantilismo e do absolutismo. Dentre os defensores deste temos os filósofos Jean Bodin("os reis tinham o direito de impor leis aos súditos sem o consentimento deles"), Jacques Bossuet ("o rei está no trono por vontade de Deus") e Niccòlo Machiavelli("a unidade política é fundamental para a grandeza de uma nação"). 

Com o absolutismo e com o mercantilismo o Estado passava a controlar a economia e a buscar colônias para adquirir metais(metalismo) através da exploração. Isso para garantir o enriquecimento da metrópole. Esse enriquecimento favorece a burguesia - classe que detém os meios de produção - que passa a contestar o poder do rei, resultando na crise do sistema absolutista. E com as revoluções burguesas, como a Revolução Francesa e a Revolução Inglesa, estava garantido o triunfo do capitalismo. 

A partir da segunda metade do século XVIII, com a Revolução Industrial, inicia-se um processo ininterrupto de produção coletiva em massa, geração de lucro e acúmulo de capital. Na Europa Ocidental, a burguesia assume o controle econômico e político. As sociedades vão superando os tradicionais critérios da aristocracia (principalmente a do privilégio de nascimento) e a força do capital se impõe. Surgem as primeiras teorias econômicas: a fisiocracia e o liberalismo. Na Inglaterra, o escocês Adam Smith (1723-1790), percursor do liberalismo econômico, publica Uma Investigação sobre Naturezas e Causas da Riqueza das Nações, em que defende a livre-iniciativa e a não-interferência do Estado na economia. 

Deste ponto, para a atual realidade econômica, pequenas mudanças estruturais ocorreram em nosso fúnebre sistema capitalista. 


SOCIALISMO - A História das Idéias Socialistas possui alguns cortes de importância. O primeiro deles é entre os socialistas Utópicos e os socialistas Científicos, marcado pela introdução das idéias de Marx e Engels no universo das propostas de construção da nova sociedade. O avanço das idéias marxistas consegue dar maior homogeneidade ao movimento socialista internacional.

Pela primeira vez, trabalhadores de países diferentes, quando pensavam em socialismo, estavam pensando numa mesma sociedade - aquela preconizada por Marx - e numa mesma maneira de chegar ao poder. 


COMUNISMO - As idéias básicas de Karl Marx estão expressas principalmente no livro O Capital e n'O Manifesto Comunista, obra que escreveu com Friedrich Engels, economista alemão. Marx acreditava que a única forma de alcançar uma sociedade feliz e harmoniosa seria com os trabalhadores no poder. Em parte, suas idéias eram uma reação às duras condições de vida dos trabalhadores no século XIX, na França, na Inglaterra e na Alemanha. Os trabalhadores das fábricas e das minas eram mal pagos e tinham de trabalhar muitas horas sob condições desumanas. 

Marx estava convencido que a vitória do comunismo era inevitável. Afirmava que a história segue certas leis imutáveis, à medida que avança de um estágio a outro. Cada estágio caracteriza-se por lutas que conduzem a um estágio superior de desenvolvimento. O comunismo, segundo Marx, é o último e mais alto estágio de desenvolvimento. 

Para Marx, a chave para a compreensão dos estágios do desenvolvimento é a relação entre as diferentes classes de indivíduos na produção de bens. Afirmava que o dono da riqueza é a classe dirigente porque usa o poder econômico e político para impor sua vontade ao povo. Para ele, a luta de classes é o meio pelo qual a história progride. Marx achava que a classe dirigente jamais iria abrir mão do poder por livre e espontânea vontade e que, assim, a luta e a violência eram inevitáveis. 


O ANARQUISMO foi a proposta revolucionária internacional mais importante do mundo durante a segunda metade do século XIX e início do século XX, quando foi substituído pelo marxismo (comunismo). Em suma, o anarquismo prega o fim do Estado e de toda e qualquer forma de governo, que seriam as causas da existência dos males sociais, que devem ser substituídos por uma sociedade em que os homens são livres, sem leis, polícia, tribunais ou forças armadas. A sociedade anarquista seria organizada de acordo com a necessidade das comunidades, cujas relações seriam voltadas ao auto-abastecimento sem fins lucrativos e à base de trocas. A doutrina, que teve em Bakunin seu grande expoente teórico, organizou-se primeiramente na Rússia, expandindo-se depois para o resto da Europa e também para os Estados Unidos. O auge de sua propagação deu-se no final do século XIX, quando agregou-se ao movimento sindical, dando origem ao anarco-sindicalismo, que pregava que os sindicatos eram os verdadeiros agentes das transformações sociais. Com o surgimento do marxismo, entretanto, uma proposta revolucionária mais adequada ao quadro social vigente no século XX, o anarquismo entrou em decadência. Sem, contudo, deixar de ter tido sua importância histórica, como no episódio em que os anarquistas italianos Nicola Sacco e Bartolomeo Vanzetti foram executados por assassinato em 1921, nos EUA, mesmo com as inúmeras evidências e testemunhos que provavam sua inocência


DANIEL:  Como vemos todos os sistemas e formas e organização sociais possuem seus momentos históricos e suas relevantes necessidades para gerar, com elas, um consciência diferenciada, assim foi com o anarquismo, comunismo, socialismo, e com o capitalismo.

No entanto, hoje a sociedade e seus indivíduos já possuem uma consciência de que a luta meramente pelo poder é em vão mesmo quando se tem boas ideias, a luta por uma distinção de produções e angariar dinheiro também só esta nos levando a precariedade do planeta e a subjugarmos os nossos iguais; e também vemos que não podemos simplesmente termos uma sociedade sem leis e sem formas de assegurar uma garantia de vida. Conquistamos com isso a democracia e grandes conhecimentos que agora podemos usar de forma a nos ajudar e fazermos o planeta terra um lugar melhor para as próximas gerações.


PODEMOS CONTINUAR COM UMA SOCIEDADE QUE EVOLUI MODERNA E TECNOLOGICAMENTE SE TODOS EVOLUÍREM JUNTOS E, PARA ISSO, SÓ PRECISAMOS ACREDITAR UNS NOS OUTROS, NOS AJUDANDO A CRESCER   !!!!!!!!

o que é o altruísmo e qual é o objetivo deste blog ?




Altruísmo é um tipo de comportamento encontrado nos seres humanos e outros seres vivos, em que as ações de um indivíduo beneficiam outro trazendo, algumas vezes, até mesmo algum tipo de prejuízo para o próprio. No sentido comum do termo, é muitas vezes percebida como sinônimo de solidariedade. A palavra altruísmo foi cunhada em 1831 pelo filósofo francês Augusto Comte para caracterizar o conjunto das disposições humanas (individuais e coletivas) que inclinam os seres humanos a dedicarem-se aos outros. Esse conceito opõe-se, portanto, ao egoísmo, que são as inclinações específica e exclusivamente individuais (pessoais ou coletivas).
Além disso, o conceito do altruísmo tem a importância filosófica de referir-se às disposições naturais do ser humano, indicando que o homem pode ser - e é - bom e generoso naturalmente, sem necessidade de intervenções culturais (como religião e crença).
Na doutrina comtiana, o altruísmo pode apresentar-se em três modalidades básicas: o apego, a veneração e a bondade. Do primeiro para o último, sua intensidade diminui e, por isso mesmo, sua importância e sua nobreza aumentam. O apego refere-se ao vínculo que os iguais mantêm entre si; a veneração refere-se ao vínculo que os mais fracos têm para com os mais fortes (ou os que vieram depois têm com os que vieram antes); por fim, a bondade é o sentimento que os mais fortes têm em relação aos mais fracos (ou aos que vieram depois).

No budismo, o altruísmo é considerado o caminho que nos leva à iluminação. Uma atitude altruísta pode ser interpretada como caridade se bem relacionada com os interesses do próximo. Agir de forma altruísta, é dar-se ou beneficiar alguém em troca dos mesmos prazeres. Por ser uma atitude de divisão, não se trata de um pensamento egoísta, no entanto, uma atitude altruísta pode ser confundida com egoísmo, quando misturamos nossos prazeres pessoais com a insatisfação de quem os recebe. No budismo, ser altruísta em geral é muito positivo, além do grande prazer em dedicar-se ao outro, cria laços de confraternização, o que nos faz crescer interna e externamente. Quando reconhecemos as necessidades alheias, sentimos nossa percepção do mundo ampliar. A vida tem significados maiores quando somos úteis e nos sentimos mais ativos socialmente. Por isso nos tornamos pessoas melhores e assim continuaremos sendo melhores.

Evolução > Em biologia, comportamentos altruístas não necessitam de ter uma vontade consciente de beneficiar outros por trás deles. Comportamentos são considerados altruístas quando traduzem gastos para a aptidão reprodutiva do organismo e uma vantagem para outro organismo. Altruísmo é comum em organismo com estruturas sociais complexas, como mamíferos ou insetos. Morcegos-vampiro são conhecidos por regurgitar sangue para o dar a outros vampiros que não se conseguiram alimentar na mesma noite para evitar que morram à fome. Este tipo de comportamento foi considerado um puzzle por Charles Darwin quando da elaboração da sua teoria de evolução por seleção natural, pois comportamento deste tipo traria prejuízo para quem o produz, mas a seleção natural não elimina estes comportamentos. Uma solução apontada é que o comportamento traria benefício para um grupo de organismos, surgindo o conceito de seleção de parentesco.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

DANIEL: Como se pode aferir uma atitude altruísta só traz benefícios à sociedade e é uma forma de nos equilibrarmos perante a mãe natureza, visto que, até os animais ditos irracionais já o fazem. Afinal, se um morcego regurgita sangue a outro hoje, no dia seguinte este mesmo morcego pode a vir necessitar de que outros morcegos ou até mesmo aquele que já recebeu dele, para que estes o venham a salvar-lhe a vida. Dentre outros exemplos existentes na biologia e, também, nesta ciência podemos ver que os seres vivos que não seguirão um ciclo de equilíbrio acabaram por terem problemas com escassez de alimento e podendo chegar ate a extinção.
Como vemos durante tantos e tantos anos de vida em sociedade, é fato de que os seres humanos, indistintamente, passão por problemas na vida de forma individual ou coletiva, e, portanto, devemos reanalisarmos a necessidade de sempre nos dividirmos por sexo, cor, etnia, religião, classes sociais, países, dentre outras formas de rótulos impostas pela sociedade “moderna” e egoísta.
Sendo até mesmo compreensível tal egoísmo, visto que, vivemos em um sistema que nos impõe sermos vitoriosos e conquistarmos ascensão social através do DINHEIRO, o que acaba nos tornando seres preconceituosos, individualistas e, com isso, solitários. No entanto, se cada ser humano voltar-se para seu interior e na essência busca-se entender o que acontece a sua volta com certeza este ser humano escolheria fazer o bem.  Esta é minha proposta através deste blog. DEVEMOS BUSCAR INTERIORMENTE FAZER O BEM AO PROXIMO ATRAVÉS DO AMOR INCONDICIONAL, pode soar romancista, ingênuo  e utópico, mas isso é assim que soa qualquer quebra de paradigmas muito enraizado, posso exemplificar como na época em que se descobriu que o mundo não era o centro do universo.
Em astronomia, heliocentrismo é a teoria que o Sol está estacionário no centro do universo. A palavra vem do grego (ήλιος Helios = sol e κέντρον kentron = centro). Historicamente, o heliocentrismo era oposto ao geocentrismo, que colocava a Terra no centro. Apesar das discussões da possibilidade do heliocentrismo datarem da antiguidade clássica, somente 1.800 anos mais tarde, no século XVI, que o matemático e astrônomo polonês Nicolau Copérnico apresentou um modelo matemático preditivo completo de um sistema heliocêntrico, que mais tarde foi elaborado e expandido por Johannes Kepler.( vide HELIOCENTRISMO, Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.)
Ora, já é sabido que o sistema capitalista necessita de crises de tempos em tempos para que este possa restaurar seu equilíbrio e resolver as condições internas da acumulação do capital. Sendo essas crises periódicas e cíclicas, cada ser humano acaba lutando diariamente individualmente para angariar mais e mais fundos, através da exploração exacerbada dos recursos naturais e exploração de seus iguais, menos afortunados. Perdendo assim seus valores e respeitos pelo próximo.